sábado, 17 de novembro de 2012

Artes Visuais retrata painéis nos campi da UFRR


O Projeto Artes no Campus, promovido pelo curso de Artes Visuais da UFRR, já exibe seus primeiros resultados. Os painéis dispostos nos Restaurantes Universitários dos campi Paricarana e Cauamé são frutos do projeto realizado pelos alunos Andréa Siqueira, Clarisse Martins, Helton Faustino e Renato Costa, sob a coordenação dos professores Anderson Paiva e Dayana Soares.

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Os primeiros estudos do projeto trataram da etnia Ye’kuana, para que se pudesse ressaltar traços e cores, além de elementos iconográficos dessa comunidade. Um desses elementos é a casa comunal, representada no painel do Restaurante Universitário do campus Paricarana, chamada de “atta”, que tem um significado sagrado. O espaço da “atta” está intimamente relacionado com a estrutura do cosmos. Vincula a terra com o mundo superior e com o inframundo. Edificar uma “atta” equivale simbolicamente a voltar a criar a grande estrutura do cosmos, como o fez Wanadi, o Criador. Já no Restaurante Universitário do campus Cauamé foram retratadas máscaras Ye’kuana.

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Através da produção artística e mediação cultural, o Projeto Artes no Campus tem o objetivo de realizar ações artísticas nos campi da UFRR por meio de atividades teórico-práticas e de encontros de mediação cultural estética. Dessa forma, busca-se ampliar os debates sobre a produção artística contemporânea e contribuir na formação de um público consciente do seu papel como artista-fruidor e agente de cultura.

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Com o intercâmbio de ideias entre artistas, professores e estudantes espera-se construir um espaço de maior diálogo com a sociedade civil, a comunidade acadêmica da UFRR e demais universidades do estado de Roraima para implementar ações conjuntas, além de elevar a arte e a cultura a um patamar de maior prestígio entre as demais áreas já consolidadas no meio acadêmico.

fonte: http://ufrr.br/noticias/1835

Exposição Artística: Olhar, Passos, Coisas e Cores


O Curso de Artes Visuais da UFRR, por meio do Projeto Arte no Campus, vem ultrapassando as paredes da Universidade, levando à sociedade roraimense Cultura e Arte através da Exposição “Olhar, Passos, Coisas e Cores”. Essa mostra vem a ser realizada através do resultado das atividades dos alunos, que participaram 
no decorrer do ano, da disciplina Laboratório de Pintura, assim como, os envolvidos na formação continuada “Práticas de Artes em sala de aula” do Programa Pólo Arte na Escola, ministrados pela Professora Dayana Soares.

A Exposição será realizada no CENTRO MULTICULTURAL(Orla Tauamanan), sendo a abertura no dia 25 de NOVEMBRO as 18:00h, ficando exposta até o dia 23 de DEZEMBRO.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Como levar a sério uma sociedade em que o sistema educacional é pensado a partir das informações fornecidas por um banco?


Apesar do lindo (e enganoso) discurso de que a finalidade da educação é a formação (ou desenvolvimento) do Ser Humano, a educação, na sociedade capitalista, não passa de uma instrução (para não dizer adestramento) que serve de trampolim social. Essa perspectiva gera a visão de que a escola é um mal necessário, os professores são inimigos a serem vencidos e as avaliações obstáculos a serem superados. Daí a questão: Como levar a sério uma sociedade em que os sistema educacional é pensado a partir das informações fornecidas por um banco? Como achar positivo a matéria abaixo?

Uma educação verdadeiramente humanista, voltada para o ser humano e não para o mundo do trabalho, não para o capital é impossível em uma sociedade capitalista. Para os que acreditam na utópica (no bom sentido da palavra) superação da sociedade capitalista, o máximo que podemos fazer (atualmente e infelizmente) é preparar as bases para essa superação.


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EDUCAÇÃO LEVA À MOBILIDADE SOCIAL

Estudo do Banco Mundial revela que pessoas que passaram mais tempo na escola foram as principais beneficiadas por aumento de renda na América Latina

Ficou pronto na sexta-feira um novo estudo do Banco Mundial, com o título Economic Mobility and the Rise of the Latin American Middle Class (em português, Mobilidade econômica e a ascensão da classe média). O calhamaço de 200 páginas pode ser comprado on-line pelo site da instituição por US$ 25,95. O Brasil não está na lista dos países contemplados por um desconto de 20% na venda da publicação, afinal, como constata o próprio estudo, não se enquandra no perfil de um país de baixa renda.
O crescimento da classe média aqui está longe de ser uma novidade. Mas o estudo traz muitas informações relevantes sobre esse tema, ainda não esgotado. Em primeiro lugar, coloca as coisas em perspectiva. Os brasileiros tendem a olhar para o próprio umbigo sem perceber que fazemos parte de um contexto maior — comportamento que corretamente criticamos nos norte-americanos, sem, contudo, fazermos autocrítica.
O fato é que a classe média não cresceu só no Brasil, mas também nos nossos vizinhos. Em 2003 era composta por 103 milhões de pessoas em toda a região. Em 2009, passou a incluir 152 milhões, um crescimento de 48%. Hoje, 30% dos latino-americanos estão nesse estrato social e econômico.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) usa outros critérios de renda e vê 275 milhões de pessoas na classe média da região, o que equivale a metade da população. No Brasil, a Fundação Getulio Vargas chegou a resultado semelhante, apontando 53% dos brasileiros no que chamamos de classe C.
Mudança de classe
Mais importante do que quantificar essa camada social, o estudo do Banco Mundial mostra que 43% dos latino americanos mudaram de classe entre meados dos anos 1990 e o final da década passada. E ainda mais relevante é mostrar o quanto essa evolução foi desigual. As pessoas que passaram mais tempo Escola foram as principais beneficiadas por aumento de renda na América Latina.
O problema é que a presença na sala de aula não depende de fatores aleatórios. Há, estatisticamente, uma forte correlação positiva entre lacunas de Ensino dos pais e dos filhos. Em um ciclo vicioso dos mais perversos, os problemas de aprendizado se transformaram aqui em doença hereditária.
São frequentes os exageros quanto às expectativas do que a Educação pode fazer para melhorar a trajetória das pessoas e o desempenho econômico dos países em que vivem. Demonstração disso é que a Europa, onde está talvez a maior parte das boas Escolas do planeta, segue em queda indefinida, sem descobrir o fundo do poço. É bom lembrar que não existe apenas um tipo de Ensino. São muitas as formas diferentes de informar e de aperfeiçoar talentos, ou então de miná-los por treino equivocado.
Sociedades com baixíssimo nível educacional como a nossa, porém, são as que têm mais a ganhar com o aumento da Escolaridade dos cidadãos, qualquer que seja o método de Ensino. A presença das crianças na Escola tem crescido — graças, entre outros fatores, à condicionalidade estabelecida por programas de transferência de renda. Mas não basta sentar as crianças diante de um Docente. É preciso que elas realmente aprendam.
Como melhorar
O debate sobre qualidade na Educação inclui muitos riscos, sobretudo o de embarcarmos na conversa dos vendedores de ilusões. Principalmente, os de equipamentos. Eles alardeiam a certeza de que não pode existir Escola com giz e quadro negro no século 21. Pode sim. Diante das carências da maior parte das Escolas do país, há muito o que melhorar independentemente da tecnologia. É claro que é o ideal é fazer tudo juntamente: melhorar a saúde dos Alunos, os edifícios das Escolas, os esquipamentos e os profissionais de Ensino. O que não se pode é achar que o computador vai proporcionar a maior parte desse ganho.
Grande parte da qualidade da Educação depende da formação do Professor e de seu estímulo para fazer um bom trabalho. Mas até nesse ponto há risco de embarcar em falsas ideais. A falácia corporativa nesse caso sugere que aumento de salário irá resultar em ganho proporcional de qualidade no Ensino. Não é assim. Embora a remuneração seja um poderoso instrumento de incentivo, qualquer pessoa que tenha conhecimento razoável em recursos humanos sabe que isso não funciona se for concedido indiscriminadamente. Ganhos salariais devem ser associados a metas de desempenho e de capacitação profissional. O bônus deve ser maior para os Professores que fazem pós-graduação, os que não faltam e os que conseguem fazer os Alunos aprenderem.
Há uma falácia que abarca as duas anteriores. É a do aumento das despesas com Educação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, simplificadamente o que se produz em um ano) do Brasil. Discute-se, no Congresso Nacional, a meta de elevar o atual patamar de 5% para 10%.
O país precisa mesmo é de metas de aumento de qualidade na Educação, o que exige, aliás, sofisticação bem maior do que o exercício aritmético sugerido no aumento das despesas em relação ao PIB. Talvez o país consiga chegar lá. Algo que atrapalha muito é que as lacunas de formação dos brasileiros prejudicam o próprio debate que tentam empreender sobre a Educação. E os tornam mais vulneráveis aos vendedores de ilusões. Eles sim, em geral, muito bem educados. 
fonte: http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/educacao-na-midia/24845/educacao-leva-a-mobilidade-social/



UNESCO: Filosofia beneficia a sociedade e ajuda na busca da paz e do desenvolvimento


A filosofia, exercício do pensamento crítico e da liberdade de expressão, é vital na busca de respostas duradouras para os desafios da paz e do desenvolvimento, disse hoje (17/11) um alto funcionário das Nações Unidas para marcar o Dia Mundial da Filosofia.
“A prática da filosofia é um processo que beneficia a sociedade inteira. Ajuda a construir pontes entre pessoas e culturas e aumenta a demanda por educação de qualidade para todos”, disse Irina Bokova, Diretora-Geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
“A Filosofia encoraja o respeito pela diversidade cultural, pela troca de opiniões e pela divisão dos benefícios da ciência, que são as condições para o genuíno debate”, declarou Bokova em mensagem para o Dia.
Fonte: http://www.onu.org.br/filosofia-beneficia-a-sociedade-e-ajuda-na-busca-da-paz-e-do-desenvolvimento/

No Dia Mundial da Filosofia, UNESCO fará uma cápsula do tempo que será aberta em 2062


Na próxima quinta-feira, 15 de novembro, será celebrado o Dia Mundial da Filosofia, que tem como propósito incentivar o pensamento crítico e a mútua compreensão. Este ano, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) vai enterrar uma cápsula do tempo em sua sede, em Paris, para ser aberta em 2062, na mesma data.
Todos podem deixar mensagens, fotos, desenhos ou objetos para as futuras gerações. O objetivo desta ação é incentivar as discussões sobre as questões contemporâneas. Este é um convite a refletir como nossas ações terão resultado no futuro e que mundo queremos deixar.
Preservar as gerações posteriores do flagelo da guerra foi, lembra a UNESCO, a premissa fundadora da ONU e todos nós temos a obrigação moral de procurar, a cada dia, entregar um mundo melhor para o futuro. A cápsula do tempo é um lembrete de que a solidariedade entre gerações é a chave para uma paz duradoura.
Envie sua mensagem via facebook (facebook.com/unesco), twitter (twitter.com/unesco) ou Google+ (google.com/+UNESCO).
Fonte: http://www.onu.org.br/no-dia-mundial-filosofia-unesco-fara-uma-capsula-do-tempo-que-sera-aberta-em-2062/

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pesquisa mede reações físicas para avaliar os efeitos da arte


O envolvimento de um visitante de museu com uma obra de arte não está previamente determinado pelo seu conhecimento do mundo artístico.
A conclusão é de um estudioso de cultura alemão que mediu eletronicamente quais obras chamavam a atenção dos visitantes e como eles eram afetados emocionalmente por elas.
O estudioso Martin Tröndle também descobriu que os visitantes solitários geralmente passam mais tempo olhando para obras de arte e experimentam mais emoções.
Tröndle e seus assistentes equiparam 576 voluntários com uma luva dotada de funções GPS para acompanhar seus movimentos pelas galerias do Museu de Arte de St. Gallen, na Suíça, durante dois meses, a partir de junho de 2009.
Sensores nas luvas mediam sinais físicos das reações emocionais, como o ritmo dos batimentos cardíacos e o suor na palma das mãos. Mais tarde, os voluntários responderam perguntas sobre onde haviam passado mais tempo e os sentimentos provocados por determinadas obras.
Tröndle descobriu que parecia haver pouca diferença de envolvimento entre os visitantes com bom conhecimento de arte e "pessoas que são engenheiros e dentistas". Ele disse que os artistas, críticos e diretores de museus geralmente se concentram em uma obra em cada sala, enquanto os visitantes com curiosidade e interesse moderados tendem a passar de obra em obra e ler os painéis de texto."Poderíamos quase dizer que o conhecimento nos torna ignorantes."
Tröndle disse que seu estudo, apoiado pela Fundação Nacional de Ciência da Suíça, estabeleceu pela primeira vez que "existe uma forte correlação entre experiência estética e funções corporais".
Ele definiu o estado de uma pessoa afetada pela arte como uma sensação de imersão na obra e concluiu que é melhor visitar museus sem companhia.
Os visitantes tendem a se sentir mais estimulados por esculturas que impediam seu progresso pelas galerias. "As pessoas querem tropeçar na arte", disse.
Alguns especialistas desconfiam dessas conclusões. "Essa tecnologia é muito nova", diz Paul C. Ha, diretor do Centro List de Artes Visuais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. "Ainda não sabemos o que temos."
Bonnie Pitman, pesquisadora residente na Escola de Artes e Humanidades da Universidade do Texas, em Dallas, especializada no tema das reações dos visitantes à arte, disse: "Não tenho certeza de que só porque você tem mais dados isso lhe dá uma melhor compreensão do complexo conjunto de questões envolvidas em vivenciar obras de arte".
Referindo-se à teoria de Tröndle de que os batimentos cardíacos elevados indicam uma experiência artística mais profunda, ela disse: "Esses momentos transcendentes em que você está completamente embebido na cor e na beleza de um grande Pissarro, Sisley ou Monet não vão necessariamente aumentar seus batimentos cardíacos. Eles vão reduzir seu ritmo".
Diante da recente atenção para exposições de grande sucesso em museus enormes, "você poderia supor que nosso futuro não é muito cor-de-rosa", disse Roland Wäspe, diretor do Museu de Arte de St. Gallen, uma instituição pequena com uma série de pinturas e esculturas que datam desde a Idade Média até hoje.
Ele disse que a pesquisa sugere que, "para uma experiência artística ideal, os museus devem ser pequenos, mais vazios e, em um sentido muito positivo, precisam ser um lugar de contemplação".

DOROTHY SPEARS
DO "NEW YORK TIMES"

Fonte: Folha de São Paulo.
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1184075-pesquisa-mede-reacoes-fisicas-para-avaliar-os-efeitos-da-arte.shtml

domingo, 11 de novembro de 2012

Ciclo de Debates na UERR: A filosofia e a Ciência Política na formação da Cidadania


Dia 29 de novembro irei apresentar a comunicação: Arte e ciência no pensamento de Merleau-Ponty.
segue a programação do evento.



PROGRAMAÇÃO:
1º CICLO – Mesas Redondas
Dia: 29/08/2012
Horário: das 19h às 22h
Local: Sala 21, campus de Boa Vista
Dia: 24/09/2012
Horário: das 19h às 22h
Local: Auditório, campus de Rorainópolis
Dia: 20/11/2012
Horário: das 19h30m às 22h
Local: Auditório, campus de Caracaraí
Dia: 29/11/2012
Horário: das 19h às 22h
Local: Auditório, campus de Boa Vista

2º CICLO – Palestras e Conferências
Local: Sala 21 e Auditório, campus de Boa Vista
Horário: das 19h às 22h
Dia: 21 e 22/11/2012

3º CICLO – Mesas de Comunicações
Dia: 22/11/2012 – Quinta-feira
Horário: das 08h às 12h e das 14h às 18h
Local: Auditório, campus de Boa Vista
Dia: 23/11/2012 – Sexta-feira
Horário: das 08h às 12h
Local: Sala 12, campus de Boa Vista
Horário: das 14h às 18h
Local: Sala 13, campus de Boa Vista

Informações:
(95) 2121-0938/2121-0941
Site: www.uerr.edu.br
E-mails: elemar@uerr.edu.br
ciclo.uerr@gmail.com

sábado, 10 de novembro de 2012

Qual o sentido de debater a redução da maioridade penal?



Debater a redução da maioridade penal é perda de tempo. Reduzir a maioridade penal não passa de uma medida paliativa. Promover esse debate é perder o foco (que é a desigualdade social, o capitalismo) é estar a serviço da burguesia que é mestre em desviar nossa atenção daquilo que realmente importa.